TRANSCENDÊNCIA.

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Meu nome completo é Ivone Henriques Sato, sou casada e feliz por ter encontrado o amor em minha Vida com "V" MAIÚSCULO,como costumo dizer e escrever, aqui deixo meus pareceres sobre a Vida, minha linda e amada Vida que ganhei de presente. Sim, de presente, viver é mesmo um lindo presente, portanto agradeço imensamente, principalmente aos meus familiares queridos, meu casal de filhos, casados, felizes, meus netos amados, dois lindos casais, hoje estão ficando adolescentes, eu, ah, sou uma sexagenária feliz da vida!!!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? Fernando Pessoa

Amor, tema de poemas, poesias, prosas, tudo nos leva a escrever, ler, prosear sobre o amor, amor é amor e pronto, se não for amor nem adianta dizer, pois nem todos o dizem, sentem, mas dizer mesmo nem todos o fazem pois de tão simples que é há quem nem acredite!
Pois é bem assim!
Fernando Pessoa fez sucesso em seus escritos depois de morto, ele parecia complexo em sua época, mesmo porque por mais que ele fizesse as pessoas entenderem a simplicidade de amar, essas não conseguiam entender!
Ainda hoje há estudos sobre seus escritos, principalmente por causa dos seus heterônimos, que quando começou ele mesmo ficara atônito, escrevia com rapidez incrível, assinava com um nome completo e esse nome era como se fosse de uma pessoa, mas escrito por ele mesmo, Fernando Pessoa!!!
Depois foram vindo outros, mais outros e tantos que muitos estudiosos conseguiram detectar mais de cem, quem pode explicar isso?
Interessante foi que quando ia passando o tempo, esses heterônimos iam "morrendo", Pessoa matava seus "personagens" eram autopsicografia?
Vamos indo pensando, analisando, mas com certeza mesmo, nada pode ser entendido, somente o próprio, que ao falar sobre sua biografia ele disse: " Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus".
Ele era bem místico, se ainda hoje isso é visto com cisma, imagine naquele tempo?

Ivone.

"Por que heterônimos, e não pseudônimos? Porque, quando usa um pseudônimo, um poeta se esconde atrás de um nome falso. É para esconder o nome verdadeiro que o pseudônimo existe. O heterônimo, ao c­ontrário, não esconde ninguém, é um personagem, criado pelo poeta, que escreve a sua própria obra. Tem nome próprio, obra própria, biografia própria e, sobretudo, um estilo próprio. Esse nome, essa obra, essa biografia e esse estilo são diferentes do nome, da obra, da biografia e do esti­lo do poeta criador do personagem. Ao criador do heterônimo se dá o nome de ortônimo; foi Fernando Pessoa quem criou essa designação e é o único caso de heteronímia na literatura universal."