A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo*. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa-medida e não dos excessos. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde. Entre os prazeres, Epicuro elege a amizade. Por isso o convívio entre os estudiosos de sua doutrina era tão importante a ponto de viverem em uma comunidade, o "Jardim". Ali, os amigos poderiam se dedicar à filosofia, cuja função principal é libertar o homem para uma vida melhor.
Portanto quando posto meus textos em prosa sempre o faço com um intuição antecedida por uma sensação de alegria em poder expressar a minha felicidade, pois de certa forma todos nós, os humanos, desejamos o prazer de viver, prazer carnal, prazer físico de forma geral, principalmente o prazer de não sentir dores físicas, pois com dores físicas as pessoas perdem um pouco a sensibilidade de sentir o prazer do espírito.
O nosso espírito só fica bem quando está leve, sem culpas, sem remorsos infindos pelo fato de buscar a paz e o prazer de viver independente das dores do mundo.
Eu não sou religiosa, afirmo e reafirmo, pois não encontro nas religiões o que busco pra mim, mas creio nas forças superiores e no espírito e alma, sendo assim sou espiritualista, mas não se pode separar o espírito do corpo, pelo menos enquanto vivemos nessa vida terrena e corpórea!
Ivone
Hedonismo (do grego hedonê, "prazer", "vontade") o prazer sendo o supremo bem da vida.